Homem investigado por estuprar mulher e a obrigar a cozinhar para ele tinha saído de presídio quatro dias antes do crime, diz polícia
De acordo com o delegado, investigado estava preso por furto e foi solto em audiência de custódia. Vítima contou que foi atacada depois que o marido saiu par...
De acordo com o delegado, investigado estava preso por furto e foi solto em audiência de custódia. Vítima contou que foi atacada depois que o marido saiu para trabalhar. Vítima mostra hematomas e suspeito é preso em Minaçu Divulgação/PCGO A dona de casa de 46 anos que foi estuprada, obrigada a cozinhar e roubada foi atacada por um homem de 32 anos que tinha saído do presídio quatro dias antes do crime, revelou o delegado do caso, Thiago Farias. O caso aconteceu em Minaçu, no norte de Goiás. “A ordem para colocar tornozeleira nele, segundo os policiais penais daqui, saiu no dia do crime (14)”, disse Thiago Faria, acrescentando que ele foi solto no dia 10 de novembro. A Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) informou que "não comentará sobre o caso". O órgão destacou que "representou o acusado durante a audiência de custódia", porém, como não tem representação no município, "será oportunizado prazo para o acusado constituir sua defesa" (veja nota na íntegra ao final do texto). LEIA TAMBÉM: Mulher estuprada e obrigada a cozinhar para criminoso foi atacada após marido sair para trabalhar, diz polícia Mulher é estuprada, obrigada a cozinhar para criminoso e roubada, diz polícia VÍDEO: Homem é preso ao tentar fugir por telhados após estuprar mulher em Aparecida de Goiânia, diz polícia Processos O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) detalhou a tramitação do processo anterior contra o investigado, quando ele foi beneficiado com o semiaberto. “A audiência de custódia foi realizada no dia 9 de novembro e, após a análise do caso, o juiz decidiu pela concessão da liberdade provisória ao réu. Um alvará de soltura foi expedido e enviado ao presídio de Minaçu para que o réu fosse libertado”, esclareceu a assessoria de imprensa do TJ-GO. De acordo com a Justiça, contra o suspeito agora há três processos judiciais. O primeiro foi iniciado em 7 de novembro, por furto e posse de arma de fogo. Nesse, ele teve o benefício do semiaberto, saindo do presídio de Minaçu no dia 10. No mesmo dia, o homem foi autuado por tráfico de drogas e não foi detido. No dia 14 de novembro, ele começou a ser investigado pelo estupro, sequestro e cárcere privado. “Ele é um bandido contumaz aqui da região, que estava preso, mas saiu em semiaberto e aguardava o monitoramento eletrônico”, contou Thiago Faria, ao g1. Estupro, sequestro e roubo O estupro, sequestro e roubo aconteceu na quinta-feira (14), quando ele foi preso. Conforme o delegado, o suspeito ficou em silêncio ao ser detido. No dia seguinte, ele passou por audiência de custódia e teve o flagrante convertido para prisão preventiva. Sobre esse crime investigado pela polícia, Thiago Faria relatou que a dona de casa narrou que foi atacada depois que o marido saiu para o trabalho. “Ela foi fazer um café e andando pela casa se deparou com o indivíduo lá dentro, com um facão”, pontua. “Ele acabou abusando dela sexualmente e, posteriormente, obrigou ela a cozinhar para ele, fazer uma refeição completa. Tudo isso, sob ameaça de morte, após isso, ele abusou dela mais uma vez”, emendou o delegado. Na sequência, conforme Thiago Faria, o homem amarrou a mulher com lençóis e a amordaçou. “Passando algum tempo, a vítima conseguiu se desamordaçar e começou a gritar. Foi quando os vizinhos chamaram a Polícia Militar, que encontraram a mulher amarrada na cama”, narrou. Ao fugir da casa, o homem teria levado pertences da mulher, incluindo uma moto. O delegado frisou que o veículo foi recuperado com o suspeito, que foi preso em uma região de mata do município. Íntegra da nota da DPE-GO A Defensoria Pública do Estado de Goiás informa que representou o acusado durante a audiência de custódia, cumprindo seu dever legal e constitucional de garantir a defesa de pessoas que não tenham condições de pagar por um profissional particular e não comentará sobre o caso. A partir disto, por se tratar de comarca onde a DPE-GO não está instalada de forma permanente, ocorre sua desabilitação no processo. Assim, será oportunizado prazo para o acusado constituir sua defesa ou que haja nomeação pelo juízo. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. Segundo polícia, moto da vítima foi recuperada com o suspeito Divulgação/PCGO VÍDEOS: últimas notícias de Goiás